Dezenas de pacientes esperavam na fila de um hospital público, no Rio de Janeiro. Revoltada com a situação, a única médica de plantão na unidade saiu na porta do hospital para avisar os pacientes que ela não tinha o que fazer. Segundo a médica, a saúde no Rio de Janeiro está zerada e os pacientes estão morrendo.
Esta é a verdade nua e crua do que acontece nos bastidores dos hospitais. Pacientes estressados, doentes, desamparados pelo descaso do executivo, legislativo e principalmente do judiciário.
Criaram mais uma lei “elefante branco”. Querem exigir que os hospitais particulares atendam e internem sem a cobrança de caução.Até aqui tudo bem, a medicina é um sacerdócio, não podemos omitir atendimento médico. Previsto em lei, não haveria necessidade de lei complementar, medida provisória ou o que quer que seja.
Mas, esse mesmo judiciário exigirá o pagamento dessa despesa de quem? Com qual celeridade? Porque todos sabemos que saúde e tudo que a envolve é caro. O mais barato é o atendimento médico.Liminares se avolumam e nenhum atendimento digno é cobrado, condições de trabalho, aumento de profissional ou salário.
O judiciário se preocupou em exigir o atendimento médico-hospitalar, mas em momento algum esse mesmo judiciário chegou ao entendimento que a solução não é esta e sim a construção de novos hospitais públicos, que pela situação de emergência dispensa licitação e para evitar superfaturamento o MPF deve estar presente no acompanhamento, haja vista, ser empregado verba federal.
A vergonha de assistir a um desabafo de um profissional impotente, que não mais suporta ver pessoas morrerem em seus braços enquanto a impunidade pela corrupção mancha os três poderes deste país.
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